Angelicy, Priscila e Veridiana
Mal do século
Muito além de mim.
Quem sou?
Porque estou aqui?
Escureceu meus pensamentos
Tenho a impressão de que grito
Mas ninguém me ouve, ou finge não ouvir.
As vozes destroem minha mente
Quero controlá-las, mas não consigo.
Sofro, desesperadamente, perco o contato com realidade.
Já nem sei quem sou
Sinto-me perdida
A vida me trapaceou
Olhos me vigiam de longe
Eu posso sentir de perto
Quem está aqui?
Meus olhos não conseguem ver o que o meu coração quer enxergar.
Você levou o que eu tinha de mais precioso, o amor à vida.
Como tentei esquecer de todo esse mal que me prende a lembrança de nós dois.
Infinitamente desejaria ter um male incurável, quem sabe tuberculose.
Porque você, meu mal maior não mata pelo simples prazer de torturar.
Amor que inunda o meu eu, me corrói, destrói tudo de melhor que eu poderia ter.
Estou preso nesse mundo de devaneios, e o último grito darei pra estancar a dor.
Com o terror da minha tristeza...
Deixa imaginar sua imagem
Nessa estranha esquizofrenia,
De te perder para te encontrar.
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