Alunos: Douglas Henrique, Rafael Wallace, Thaíse.
3º E. M. A.
Esquizofrenia
Na liberdade do pensamento.
O quê? Você está me escutando?
Ouço vozes a me chamar. Parecem vindas de outro mundo,
Nunca as ouvi com tanta clareza.
Querem me levar por outros caminhos, é aonde tenho me protegido ultimamente.
Às vezes me deixo ser transferido para esse submundo...
Então, sinto algo dentro de mim, como se me libertasse desse corpo maldito,
Que me prende nesse mundo vil.
Já perdi há tempos à ponte que me ligava com o mundo real.
Mas, qual é o mundo real? Onde estão meus pensamentos ou o material?
Pra que viver aqui se as pessoas olham como se enxergassem dentro
de mim, e mesmo assim não me entendem?
Já perderam a capacidade de decifrar enigmas.
Fico desesperado, se você estivesse aqui seria diferente, a tristeza e a dor não inundariam meu peito, mas você não está e elas transbordam por meus olhos.
Vê o que causastes?
Sinto-me tal qual tuberculoso, excluído por todos a minha volta, como se exalasse um mal terrível. Essa minha doença tem uma causa: você.
O amor é terrível e pensar que há quem o deseje.
E para curar-me já achei o veredicto, acabar com essa inútil vida terrena.
A morte é minha passagem pra liberdade...
Mas, lá na morte meu amor, cantarei pra ti, para que a voz que desprezastes traga-te
o remorso que me deves. Não insista em tentar libertar minha mente desta prisão, aqui eu estou seguro.
Deixe-me perdido nesse mundo onde eu posso ser feliz.
Esquizofrênico, louco? Eu?
Por que consigo ver o que vai além do óbvio?
Todos me perseguem, ouço suas respirações, querem me calar, estão me
sufocando, pressionando porque sou a única alma viva num mundo de projeções.
Você não conhece a verdade, nunca poderá tocá-la, contudo dirá que ela não existe?
Quer conhecê-la? Dê-me sua mão e deixa eu te guiar pelo vasto mundo da imaginação.
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