
POESIA REALISTA E PARNASIANISMO.
Poesia realista.
CROMO XXXVI.
Domingo. A casa de palha
Abre as janelas ao sol
Na horta o dono trabalha
Desde veio o arrebol;
E a companheira, de grampo
No cabelo em caracol,
Na erva enxuta do campo
Estende um claro lençol...
No ribeiro cristalino
Bebem as aves; o sino
Chama os cristãos à matriz;
Entra a mulher... mas da porta
Fala meiga, para a Horta:
- Vamos à missa, Luís?
(Bernardinho Lopes).
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